4
Já estou contado com os que descem � cova; estou como homem sem forças,
5
atirado entre os finados; como os mortos que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras, e que são desamparados da tua mão.
6
Puseste-me na cova mais profunda, em lugares escuros, nas profundezas.
7
Sobre mim pesa a tua cólera; tu me esmagaste com todas as tuas ondas.
8
Apartaste de mim os meus conhecidos, fizeste-me abominável para eles; estou encerrado e não posso sair.
9
Os meus olhos desfalecem por causa da aflição. Clamo a ti todo dia, Senhor, estendendo-te as minhas mãos.
10
Mostrarás tu maravilhas aos mortos? ou levantam-se os mortos para te louvar?
11
Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade no Abadom?
12
Serão conhecidas nas trevas as tuas maravilhas, e a tua justiça na terra do esquecimento?
13
Eu, porém, Senhor, clamo a ti; de madrugada a minha oração chega � tua presença.
14
Senhor, por que me rejeitas? por que escondes de mim a tua face?