4
Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanam o santuário, e fazem violência � lei.
5
O Senhor é justo no meio dela; ele não comete iniqüidade; cada manhã traz o seu juízo � luz; nunca falta; o injusto, porém, não conhece a vergonha.
6
Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas; fiz desertas as suas praças a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite.
7
Eu dizia: Certamente me temerás e aceitarás a correção; e assim a sua morada não seria destruída, conforme tudo o que eu havia determinado a respeito dela. Mas eles se levantaram de madrugada, e corromperam todas as suas obras.
8
Portanto esperai-me a mim, diz o Senhor, no dia em que eu me levantar para o despojo; porque o meu intento é ajuntar nações e congregar reinos, para sobre eles derramar a minha indignação, e todo o ardor da minha ira; pois esta terra toda será consumida pelo fogo do meu zelo.
9
Pois então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam com o mesmo espírito.
10
Dalém dos rios da Etiópia os meus adoradores, a saber, a filha dos meus dispersos, trarão a minha oferta.
11
Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti, os que exultam arrogantemente, e tu nunca mais te ensoberbeceras no meu santo monte.
12
Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
13
O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; pois serão apascentados, e se deitarão, e não haverá quem os espante.
14
Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém.