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Um homem da tribo de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo,
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e ela engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, ela o escondeu por três meses.
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Quando já não podia mais escondê-lo, pegou um cesto feito de junco e o vedou com piche e betume. Colocou nele o menino e deixou o cesto entre os juncos, à margem do Nilo.
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A irmã do menino ficou observando de longe para ver o que lhe aconteceria.
5
A filha do faraó descera ao Nilo para tomar banho. Enquanto isso, as suas servas andavam pela margem do rio. Nisso viu o cesto entre os juncos e mandou sua criada apanhá-lo.
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Ao abri-lo, viu um bebê chorando. Ficou com pena dele e disse: “Este menino é dos hebreus”.
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Então a irmã do menino aproximou-se e perguntou à filha do faraó: “A senhora quer que eu vá chamar uma mulher dos hebreus para amamentar e criar o menino?”
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“Quero”, respondeu ela. E a moça foi chamar a mãe do menino.
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Então a filha do faraó disse à mulher: “Leve este menino e amamente-o para mim, e eu pagarei você por isso”. A mulher levou o menino e o amamentou.
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Tendo o menino crescido, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: “Porque eu o tirei das águas”.
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Certo dia, sendo Moisés já adulto, foi ao lugar onde estavam os seus irmãos hebreus e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam. Viu também um egípcio espancar um dos hebreus.
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Correu o olhar por todos os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e o escondeu na areia.
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No dia seguinte saiu e viu dois hebreus brigando. Então perguntou ao agressor: “Por que você está espancando o seu companheiro?”
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O homem respondeu: “Quem o nomeou líder e juiz sobre nós? Quer matar-me como matou o egípcio?” Moisés teve medo e pensou: “Com certeza tudo já foi descoberto!”
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Quando o faraó soube disso, procurou matar Moisés, mas este fugiu e foi morar na terra de Midiã. Ali assentou-se à beira de um poço.
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Ora, o sacerdote de Midiã tinha sete filhas. Elas foram buscar água para encher os bebedouros e dar de beber ao rebanho de seu pai.