4
Então saiu da terra dos caldeus e habitou em Harã. Dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que vós agora habitais.
5
E não lhe deu nela herança, nem sequer o espaço de um pé; mas prometeu que lha daria em possessão, e depois dele � sua descendência, não tendo ele ainda filho.
6
Pois Deus disse que a sua descendência seria peregrina em terra estranha e que a escravizariam e maltratariam por quatrocentos anos.
7
Mas eu julgarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus; e depois disto sairão, e me servirão neste lugar.
8
E deu-lhe o pacto da circuncisão; assim então gerou Abraão a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque gerou a Jacó, e Jacó aos doze patriarcas.
9
Os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele,
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e o livrou de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria perante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.
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Sobreveio então uma fome a todo o Egito e Canaã, e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos.
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Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais pela primeira vez.
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E na segunda vez deu-se José a conhecer a seus irmãos, e a sua linhagem tornou-se manifesta a Faraó.
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Então José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela - setenta e cinco almas.
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Jacó, pois, desceu ao Egito, onde morreu, ele e nossos pais;
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e foram transportados para Siquém e depositados na sepultura que Abraão comprara por certo preço em prata aos filhos de Emor, em Siquém.
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Enquanto se aproximava o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo crescia e se multiplicava no Egito;
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até que se levantou ali outro rei, que não tinha conhecido José.
19
Usando esse de astúcia contra a nossa raça, maltratou a nossos pais, ao ponto de fazê-los enjeitar seus filhos, para que não vivessem.
20
Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai.
21
Sendo ele enjeitado, a filha de Faraó o recolheu e o criou como seu próprio filho.
22
Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras.
23
Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
24
E vendo um deles sofrer injustamente, defendeu-o, e vingou o oprimido, matando o egípcio.
25
Cuidava que seus irmãos entenderiam que por mão dele Deus lhes havia de dar a liberdade; mas eles não entenderam.
26
No dia seguinte apareceu-lhes quando brigavam, e quis levá- los � paz, dizendo: Homens, sois irmãos; por que vos maltratais um ao outro?
27
Mas o que fazia injustiça ao seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu senhor e juiz sobre nós?
28
Acaso queres tu matar-me como ontem mataste o egípcio?
29
A esta palavra fugiu Moisés, e tornou-se peregrino na terra de Madiã, onde gerou dois filhos.
30
E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.
31
Moisés, vendo isto, admirou-se da visão; e, aproximando-se ele para observar, soou a voz do Senhor;
32
Eu sou o deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. E Moisés ficou trêmulo e não ousava olhar.
33
Disse-lhe então o Senhor: Tira as alparcas dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa.
34
Vi, com efeito, a aflição do meu povo no Egito, ouvi os seus gemidos, e desci para livrá-lo. Agora pois vem, e enviar-te-ei ao Egito.