7
Houve ainda outra grande águia, de grandes asas, e cheia de penas; e eis que também esta videira lançou para ela as suas raizes, e estendeu para ela os seus ramos desde as aréolas em que estava plantada, para que ela a regasse.
8
Numa boa terra, junto a muitas águas, estava ela plantada, para produzir ramos, e para dar fruto, a fim de que fosse videira excelente.
9
Dize: Assim diz o Senhor Deus: Acaso prosperará ela? Não lhe arrancará a águia as raízes, e não lhe cortará o fruto, para que se seque? para que se sequem todas as folhas de seus renovos? Não será necessário nem braço forte, nem muita gente, para arrancá-la pelas raízes.
10
Mas, estando plantada, prosperará? Não se secará de todo, quando a tocar o vento oriental? Nas aréolas onde cresceu se secará.
11
Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
12
Dize, pois, � casa rebelde: Não sabeis o que significam estas coisas? Dize-lhes: Eis que veio o rei de Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia;
13
e tomou um da estirpe real, e fez pacto com ele, e o juramentou. E aos poderosos da terra removeu,
14
para que o reino ficasse humilhado, e não se levantasse, embora, guardando o seu pacto, pudesse subsistir.
15
Mas ele se rebelou contra o rei de Babilônia, enviando os seus embaixadores ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente. Prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas? Quebrará o pacto e escapará?
16
Como eu vivo, diz o Senhor Deus, no lugar em que habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou, e cujo pacto quebrou, sim, com ele no meio de Babilônia certamente morrerá.
17
Não lhe prestará Faraó ajuda em guerra, nem com seu grande exército, nem com sua companhia numerosa, quando se levantarem tranqueiras e se edificarem baluartes, para destruir muitas vidas.