4
Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.
5
Além disso, o vinho é traidor; o homem soberbo não permanece. Ele alarga como o Seol o seu desejo; como a morte, nunca se pode fartar, mas ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.
6
Não levantarão, pois, todos estes contra ele um provérbio e um dito zombador? E dirão: Ai daquele que acumula o que não é seu! (até quando?) e daquele que se carrega a si mesmo de penhores!
7
Não se levantarão de repente os teus credores? e não despertarão os que te farão tremer? Então lhes servirás tu de despojo.
8
Visto como despojaste muitas nações, os demais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens, e da violência para com á terra, a cidade, e todos os que nela habitam.
9
Ai daquele que adquire para a sua casa lucros criminosos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar das garras da calamidade!
10
Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma.
11
pois a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento.
12
Ai daquele que edifica a cidade com sángue, e que funda a cidade com iniqüidade!
13
Acaso não procede do Senhor dos exércitos que os povos trabalhem para o fogo e as nações se cansem em vão?
14
Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.