5
Assim esteve cercada a cidade, até o ano undécimo do rei Zedequias.
6
No quarto mês, aos nove do mês, a fome prevalecia na cidade, de tal modo que não havia pão para o povo da terra.
7
Então foi aberta uma brecha na cidade; e todos os homens de guerra fugiram, e saíram da cidade de noite, pelo caminho da porta entre os dois muros, a qual está junto ao jardim do rei, enquanto os caldeus estavam ao redor da cidade; e foram pelo caminho da Arabá.
8
Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei, e alcançou a Zedequias nas campinas de Jericó; e todo o seu exército se espalhou, abandonando-o.
9
Prenderam o rei, e o fizeram subir ao rei de Babilônia a Ribla na terra de Hamate, o qual lhe pronunciou a sentença.
10
E o rei de Babilônia matou os filhos de Zedequias � sua vista; e também matou a todos os príncipes de Judá em Ribla.
11
E cegou os olhos a Zedequias; e o atou com cadeias; e o rei de Babilônia o levou para Babilônia, e o conservou na prisão até o dia da sua morte.
12
No quinto mês, no décimo dia do mês, que era o décimo nono ano do rei Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, que assistia na presença do rei de Babilônia.
13
E queimou a casa do Senhor, e a casa do rei; como também a todas as casas de Jerusalém, todas as casas importantes, ele as incendiou.
14
E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derribou todos os muros que rodeavam Jerusalém.
15
E os mais pobres do povo, e o resto do povo que tinha ficado na cidade, e os desertores que se haviam passado para o rei de Babilônia, e o resto dos artífices, Nebuzaradão, capitão da guarda, levou-os cativos.