5
Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6
Quando, pois, ouviu que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde se achava.
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Depois disto, disse a seus discípulos: Vamos outra vez para Judéia.
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Disseram-lhe eles: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?
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Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
10
mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
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E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
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Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom.
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Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono.
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Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;
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e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para para que creiais; mas vamos ter com ele.
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Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
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Chegando pois Jesus, encontrou-o já com quatro dias de sepultura.
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Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.
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E muitos dos judeus tinham vindo visitar Marta e Maria, para as consolar acerca de seu irmão.
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Marta, pois, ao saber que Jesus chegava, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa.
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Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se meu irmão não teria morrido.
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E mesmo agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
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Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir.
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Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.
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Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;