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Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
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Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.
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E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.
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Foram, pois, a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura;
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e, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;
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e todos os que a ouviram se admiravam do que os pastores lhes diziam.
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Maria, porém, guardava todas estas coisas, meditando-as em seu coração.
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E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora dito.
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Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
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Terminados os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor
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(conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado ao Senhor),
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e para oferecerem um sacrifício segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas, ou dois pombinhos.
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Ora, havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem, justo e temente a Deus, esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
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E lhe fora revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
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Assim pelo Espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazerem por ele segundo o costume da lei,
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Simeão o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:
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Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra;
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pois os meus olhos já viram a tua salvação,
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a qual tu preparaste ante a face de todos os povos;
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luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel.
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Enquanto isso, seu pai e sua mãe se admiravam das coisas que deles se diziam.
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E Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este é posto para queda e para levantamento de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição,
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sim, e uma espada traspassará a tua própria alma, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
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Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era já avançada em idade, tendo vivido com o marido sete anos desde a sua virgindade;
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e era viúva, de quase oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.
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Chegando ela na mesma hora, deu graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
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Assim que cumpriram tudo segundo a lei do Senhor, voltaram � Galiléia, para sua cidade de Nazaré.
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E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
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Ora, seus pais iam todos os anos a Jerusalém, � festa da páscoa.
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Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa;
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e, terminados aqueles dias, ao regressarem, ficou o menino Jesus em Jerusalém sem o saberem seus pais;
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julgando, porém, que estivesse entre os companheiros de viagem, andaram caminho de um dia, e o procuravam entre os parentes e conhecidos;
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e não o achando, voltaram a Jerusalém em busca dele.
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E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.
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E todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas.
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Quando o viram, ficaram maravilhados, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que procedeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
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Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar na casa de meu Pai?
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Eles, porém, não entenderam as palavras que lhes dissera.
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Então, descendo com eles, foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava todas estas coisas em seu coração.
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E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.