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E deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite.
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Ora, de manhã, ao voltar � cidade, teve fome;
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e, avistando uma figueira � beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.
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Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira?
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Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito � figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito;
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e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.
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Tendo Jesus entrado no templo, e estando a ensinar, aproximaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, e perguntaram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? e quem te deu tal autoridade?
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Respondeu-lhes Jesus: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, eu de igual modo vos direi com que autoridade faço estas coisas.
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O batismo de João, donde era? do céu ou dos homens? Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?
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Mas, se dissermos: Dos homens, tememos o povo; porque todos consideram João como profeta.
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Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Disse-lhe ele: Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.
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Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, chegando- se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na vinha.
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Ele respondeu: Sim, senhor; mas não foi.
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Chegando-se, então, ao segundo, falou-lhe de igual modo; respondeu-lhe este: Não quero; mas depois, arrependendo-se, foi.
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Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram eles: O segundo. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.
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Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele.
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Ouvi ainda outra parábola: Havia um homem, proprietário, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país.
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E quando chegou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
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E os lavradores, apoderando-se dos servos, espancaram um, mataram outro, e a outro apedrejaram.
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Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os primeiros; e fizeram-lhes o mesmo.
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Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho terão respeito.
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Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
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E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
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Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará �queles lavradores?
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Responderam-lhe eles: Fará perecer miseravelmente a esses maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe entreguem os frutos.
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Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos nossos olhos?
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Portanto eu vos digo que vos será tirado o reino de Deus, e será dado a um povo que dê os seus frutos.
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E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó.
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Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas parábolas, entenderam que era deles que Jesus falava.
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E procuravam prendê-lo, mas temeram o povo, porquanto este o tinha por profeta.