8
O que os teus olhos viram, não te apresses a revelar, para depois, ao fim, não saberes o que hás de fazer, podendo-te confundir o teu próximo.
9
Pleiteia a tua causa com o teu próximo mesmo; e não reveles o segredo de outrem;
10
para que não te desonre aquele que o ouvir, não se apartando de ti a infâmia.
11
Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
12
Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro puro, assim é o sábio repreensor para o ouvido obediente.
13
Como o frescor de neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam, porque refrigera o espírito dos seus senhores.
14
como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba de dádivas que não fez.
15
Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda quebranta os ossos.
16
Se achaste mel, come somente o que te basta, para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar.
17
Põe raramente o teu pé na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti, e te aborreça.
18
Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo.