4
O rei pela justiça estabelece a terra; mas o que exige presentes a transtorna.
5
O homem que lisonjeia a seu próximo arma-lhe uma rede aos passos.
6
Na transgressão do homem mau há laço; mas o justo canta e se regozija.
7
O justo toma conhecimento da causa dos pobres; mas o ímpio não tem entendimento para a conhecer.
8
Os escarnecedores abrasam a cidade; mas os sábios desviam a ira.
9
O sábio que pleiteia com o insensato, quer este se agaste quer se ria, não terá descanso.
10
Os homens sanguinários odeiam o íntegro; mas os retos procuram o seu bem.
11
O tolo derrama toda a sua ira; mas o sábio a reprime e aplaca.
12
O governador que dá atenção �s palavras mentirosas achará que todos os seus servos são ímpios.
13
O pobre e o opressor se encontram; o Senhor alumia os olhos de ambos.
14
Se o rei julgar os pobres com eqüidade, o seu trono será estabelecido para sempre.
15
A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.
16
Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões; mas os justos verão a queda deles.
17
Corrige a teu filho, e ele te dará descanso; sim, deleitará o teu coração.
18
Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado.
19
O servo não se emendará com palavras; porque, ainda que entenda, não atenderá.
20
Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele.
21
Aquele que cria delicadamente o seu servo desde a meninice, no fim tê-lo-á por herdeiro.
22
O homem iracundo levanta contendas, e o furioso multiplica as transgressões.
23
A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.
24
O que é sócio do ladrão odeia a sua própria alma; sendo ajuramentado, nada denuncia.