4
não dês sono aos teus olhos, nem adormecimento �s tuas pálpebras;
5
livra-te como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro.
6
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos, e sê sábio;
7
a qual, não tendo chefe, nem superintendente, nem governador,
8
no verão faz a provisão do seu mantimento, e ajunta o seu alimento no tempo da ceifa.
9
o preguiçoso, até quando ficarás deitador? quando te levantarás do teu sono?
10
um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar as mãos em repouso;
11
assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado.
12
O homem vil, o homem iníquo, anda com a perversidade na boca,
13
pisca os olhos, faz sinais com os pés, e acena com os dedos;
14
perversidade há no seu coração; todo o tempo maquina o mal; anda semeando contendas.
15
Pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente será quebrantado, sem que haja cura.
16
Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina:
17
olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente;
18
coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal;
19
testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.
20
Filho meu, guarda o mandamento de, teu pai, e não abandones a instrução de tua mãe;
21
ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço.
22
Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo.
23
Porque o mandamento é uma lâmpada, e a instrução uma luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida,
24
para te guardarem da mulher má, e das lisonjas da língua da adúltera.