6
Respondeu-lhe o moço: Esta é a moça moabita que voltou com Noêmi do país de Moabe.
7
Disse-me ela: Deixa-me colher e ajuntar espigas por entre os molhos após os segadores: Assim ela veio, e está aqui desde pela manhã até agora, sem descansar nem sequer um pouco.
8
Então disse Boaz a Rute: Escuta filha minha; não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui, mas ajunta-te �s minhas moças.
9
Os teus olhos estarão atentos no campo que segarem, e irás após elas; não dei eu ordem aos moços, que não te molestem? Quando tiveres sede, vai aos vasos, e bebe do que os moços tiverem tirado.
10
Então ela, inclinando-se e prostrando-se com o rosto em terra, perguntou-lhe: Por que achei eu graça aos teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu estrangeira?
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Ao que lhe respondeu Boaz: Bem se me contou tudo quanto tens feito para com tua sogra depois da morte de teu marido; como deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que dantes não conhecias.
12
O Senhor recompense o que fizeste, e te seja concedido pleno galardão da parte do Senhor Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
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E disse ela: Ache eu graça aos teus olhos, senhor meu, pois me consolaste, e falaste bondosamente a tua serva, não sendo eu nem mesmo como uma das tuas criadas.
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Também � hora de comer, disse-lhe Boaz: Achega-te, come do pão e molha o teu bocado no vinagre. E, sentando-se ela ao lado dos segadores, ele lhe ofereceu grão tostado, e ela comeu e ficou satisfeita, e ainda lhe sobejou.
15
Quando ela se levantou para respigar, Boaz deu ordem aos seus moços, dizendo: Até entre os molhos deixai-a respirar, e não a censureis.
16
Também, tirai dos molhos algumas espigas e deixai-as ficar, para que as colha, e não a repreendais.