2
Como o pardal que voa em fuga, e a andorinha que esvoaça veloz,assim a maldição sem motivo justo não pega.
3
O chicote é para o cavalo; o freio, para o jumento;e a vara, para as costas do tolo!
4
Não responda ao insensato com igual insensatez,do contrário você se igualará a ele.
5
Responda ao insensato como a sua insensatez merece,do contrário ele pensará que é mesmo um sábio.
6
Como cortar o próprio pé ou beber veneno,assim é enviar mensagem pelas mãos do tolo.
7
Como pendem inúteis as pernas do coxo,assim é o provérbio na boca do tolo.
8
Como amarrar uma pedra na atiradeira,assim é prestar honra ao insensato.
9
Como ramo de espinhos nas mãos do bêbado,assim é o provérbio na boca do insensato.
10
Como o arqueiro que atira ao acaso,assim é quem contrata o tolo ou o primeiro que passa.
11
Como o cão volta ao seu vômito,assim o insensato repete a sua insensatez.
12
Você conhece alguém que se julga sábio?Há mais esperança para o insensato do que para ele.
13
O preguiçoso diz: “Lá está um leão no caminho,um leão feroz rugindo nas ruas!”
14
Como a porta gira em suas dobradiças,assim o preguiçoso se revira em sua cama.
15
O preguiçoso coloca a mão no prato,mas acha difícil demais levá-la de volta à boca.
16
O preguiçoso considera-se mais sábiodo que sete homens que respondem com bom senso.
17
Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer,assim é quem se mete em discussão alheia.
18
Como o louco que atirabrasas e flechas mortais,
19
assim é o homem que engana o seu próximoe diz: “Eu estava só brincando!”
20
Sem lenha a fogueira se apaga;sem o caluniador morre a contenda.
21
O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira,o amigo de brigas é para atiçar discórdias.
22
As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos;descem saborosos até o íntimo.