7
É esta, porventura, a vossa cidade alegre, cuja origem é dos dias antigos, cujos pés a levavam para longe a peregrinar?
8
Quem formou este desígnio contra Tiro, distribuidora de coroas, cujos mercadores eram príncipes e cujos negociantes eram os mais nobres da terra?
9
O Senhor dos exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de toda a glória, e para reduzir � ignomínia os ilustres da terra.
10
Inunda como o Nilo a tua terra, ó filha de Társis; já não há mais o que te refreie.
11
Ele estendeu a sua mão sobre o mar, e abalou os reinos; o Senhor deu mandado contra Canaã, para destruir as suas fortalezas.
12
E disse: Não continuarás mais a te regozijar, ó oprimida donzela, filha de Sidom; levanta-te, passa a Chipre, e ainda ali não terás descanso.
13
Eis a terra dos caldeus! este é o povo, não foi a Assíria. Destinou a Tiro para as feras do deserto; levantaram as suas torres de sítio; derrubaram os palácios dela; a ruínas a reduziu.
14
Uivai, navios de Társis; porque está desolada a vossa fortaleza
15
Naquele dia Tiro será posta em esquecimento por setenta anos, conforme os dias dum rei; mas depois de findos os setenta anos, sucederá a Tiro como se diz na canção da prostituta.
16
Toma a harpa, rodeia a cidade, ó prostituta, entregue ao esquecimento; toca bem, canta muitos cânticos, para que haja memória de ti.
17
No fim de setenta anos o Senhor visitará a Tiro, e ela tornará � sua ganância de prostituta, e fornicará com todos os reinos que há sobre a face da terra.