2
Ora pois, não é Boaz, com cujas moças estiveste, de nossa parentela. Eis que esta noite ele vai joeirar a cevada na eira.
3
Lava-te pois, unge-te, veste os teus melhores vestidos, e desce � eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
4
E quando ele se deitar, notarás o lugar em que se deita; então entrarás, descobrir-lhe-ás os pés e te deitarás, e ele te dirá o que deves fazer.
5
Respondeu-lhe Rute: Tudo quanto me disseres, farei.
6
Então desceu � eira, e fez conforme tudo o que sua sogra lhe tinha ordenado.
7
Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando já o seu coração alegre, veio deitar-se ao pé de uma meda; e vindo ela de mansinho, descobriu-lhe os pés, e se deitou.
8
Ora, pela meia-noite, o homem estremeceu, voltou-se, e viu uma mulher deitada aos seus pes.
9
E perguntou ele: Quem és tu? Ao que ela respondeu: Sou Rute, tua serva; estende a tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.
10
Então disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; mostraste agora mais bondade do que dantes, visto que após nenhum mancebo foste, quer pobre quer rico.
11
Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseres te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.
12
Ora, é bem verdade que eu sou remidor, porém há ainda outro mais chegado do que eu.